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Fake news sobre vacinas elevaram mortes por Covid‑19 no Brasil, aponta estudo da Uece

  • Foto do escritor: Manuela Freitas
    Manuela Freitas
  • 7 de jul.
  • 1 min de leitura

Um estudo inédito da Universidade Estadual do Ceará (Uece), publicado na Revista de Enfermagem da UFPI em junho de 2025, estabeleceu uma correlação significativa entre a circulação de fake news sobre vacinas e o aumento da mortalidade por Covid‑19 no Brasil no período de janeiro de 2021 a dezembro de 2022.

  • Nas fases em que houve maior disseminação de notícias falsas, simultaneamente registraram-se picos nos óbitos por Covid‑19; conforme as fake news diminuíram, o número de mortes reduziu .

  • Embora a hesitação vacinal não se deva somente à desinformação, o estudo confirma que ela agravou quadros clínicos e levou a óbitos.

  • Pesquisadores utilizaram dados do Ministério da Saúde e agências de checagem como Lupa e Aos Fatos.

  • Segundo os autores, este é o primeiro estudo a demonstrar uma correlação direta entre circulação de fake news e mortalidade por Covid‑19.

O estudo alerta que, mesmo vacinas como a da gripe enfrentam baixa adesão — apenas 41% da população prioritária estava imunizada — possivelmente influenciada por notícias falsas que associam vacinas à morte ou redução da expectativa de vida.

Os autores defendem ações urgentes de combate à desinformação, com políticas públicas e estratégias de comunicação para restabelecer a confiança da população em vacinas e instituições de saúde.


 
 
 

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