Países do BRICS criticam ameaça de Trump de tarifa adicional de 10%
- Manuela Freitas
- 7 de jul.
- 1 min de leitura
O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou no domingo, 6 de julho de 2025, via Truth Social, que qualquer nação que se alinhasse às "políticas antiamericanas" do BRICS seria atingida por uma tarifa extra de 10%, sem exceções.
Nesta segunda-feira (7), diversos países do bloco reagiram negativamente:
Rússia: O porta-voz do Kremlin Dmitry Peskov classificou o BRICS como um grupo que coopera segundo interesses próprios e enfatizou que seu objetivo não é prejudicar outros países.
China: A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Mao Ning, declarou que a imposição de tarifas como ferramenta de coerção "não serve a ninguém".
África do Sul: O Ministério do Comércio reiterou que não é antiamericano, está buscando um acordo comercial com os EUA, e aguarda um comunicado formal de Washington para avançar nas negociações.
Malásia (parceira do BRICS): Enfatiza sua política independente e foco no facilitação do comércio, sem alinhamentos ideológicos.
O bloco — composto originalmente por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, além de Egito, Etiópia, Indonésia, Irã e Emirados Árabes como membros mais recentes — demonstrou preocupação, mas evitou confrontar diretamente os EUA em seus comunicados oficiais.
Para mais informações acesse: https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/paises-do-brics-reagem-a-fala-de-trump-sobre-tarifa-adicional-de-10/
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