Trump adia início de tarifas aos EUA com impacto global, e mercados reagem

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma ordem executiva que adia para 7 de agosto de 2025 a entrada em vigor de tarifas recíprocas, variando de 10% a 41%, contra diversos parceiros comerciais — inclusive o Brasil. A sobretaxa contra exportações brasileiras deverá atingir 50%, com aplicação prevista a partir de 6 de agosto .

Em resposta ao anúncio, os mercados ao redor do mundo entraram em queda, com os índices acionários da Ásia e da Europa apresentando recuos na abertura dos negócios . A decisão gerou incerteza sobre o ritmo das negociações e reativou temores de instabilidade na economia global.

Specialistas destacam que o Brasil deve enfrentar elevado impacto comercial e político. A pauta inclui setores estratégicos como agronegócio, energia e exportações de commodities. A definição de prazos e percentuais pode influenciar diretamente a competitividade brasileira no mercado internacional e as decisões de investimento empresarial.

Essa nova rodada tarifária se insere num contexto mais amplo de tensões comerciais globais e reforça o protagonismo da política de protecionismo agressivo adotada pelos EUA. Ao mesmo tempo, evidencia a volatilidade dos mercados diante de decisões unilaterais imposta por administrações executivas sem negociação prévia formal.

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