Comissão da Câmara dos EUA sugere ter havido "censura internacional" contra big techs no Brasil, Europa e Austrália

Nesta quarta-feira (26), a comissão de de Justiça da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos convocou sete CEOs das maiores big techs do país a apresentarem à comissão documentos que atestem que a "censura internacional tem ferido as liberdades civis americanas", de acordo com sua nota. O ministro Alexandre de Moraes bem como o Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil foram nominalmente mencionados no texto pelo presidente do colegiado, o deputado republicano Jim Jordan. No mesmo dia, a Comissão de Justiça aprovou um projeto que tem por objetivo casar o visto, impedir a entrada e barrar autoridades estrangeiras que se relacionam com decisões que contrariem a Primeira Emenda da Constituição Americana, que versa sobre liberdade de expressão irrestrita.

Durante sessão do STF na quinta-feira (27/2), Moraes rebateu críticas: "Reafirmo nosso juramento integral de defesa da Constituição brasileira e pela soberania do Brasil, pela independência do Poder Judiciário e pela cidadania de todos os brasileiros e brasileiras". E prosseguiu: "Deixamos de ser colônia em 7 de setembro de 1822 e com coragem estamos construindo uma República independente e cada vez melhor."

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