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Dia da Televisão Brasileira: TV 3.0 nasce sob o risco de repetir antigas exclusões

  • Foto do escritor: Inah Tanikawa
    Inah Tanikawa
  • 18 de set.
  • 1 min de leitura

[opinião]


No Dia Nacional da Televisão, a implantação da TV 3.0 é anunciada como avanço tecnológico ao integrar TV aberta e internet. Porém, o engenheiro e advogado Israel Bayma alerta que, sem regulamentação e contrapartidas sociais, a novidade pode repetir práticas do “coronelismo eletrônico” e ampliar a exclusão digital.


A TV 3.0 combina transmissão tradicional com internet, oferecendo interatividade e novos recursos. Ainda assim, Bayma critica o apoio governamental ao setor de radiodifusão sem exigir retorno social, comparando a situação a um eleitor que só apoia quem o beneficia. Ele aponta que grandes emissoras recebem incentivos, mas muitas vezes agem contra o governo.


Bayma ressalta que a tecnologia não elimina desigualdades, já que cerca de 90 milhões de brasileiros podem não acessar a TV 3.0 por falta de internet ou renda. Para evitar a exclusão, ele defende a criação imediata dos Canais da Cidadania, financiamento a entidades comunitárias e atualização da legislação de comunicação. Para ele, só com políticas públicas a inovação será realmente democrática.


 
 
 

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