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Estudantes da Universidade de Lisboa criticam extinção da FCT

  • Foto do escritor: Manuela Freitas
    Manuela Freitas
  • 1 de ago.
  • 1 min de leitura

Estudantes da Universidade de Lisboa, por meio da Associação Académica (AAUL), manifestaram forte oposição ao anúncio do governo de extinguir a Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) — órgão central do financiamento da investigação científica em Portugal. O comunicado da AAUL expressa várias preocupações: a continuidade dos projetos emergentes, a instabilidade das bolsas de investigação, e a credibilidade do sistema científico nacional estão em risco. A FCT tem sido descrita como um "pilar insubstituível" na consolidação de carreiras acadêmicas e no fomento à pesquisa de ponta.

A reforma estrutural proposta pelo Ministério da Educação, Ciência e Inovação prevê integrar a FCT e outras entidades numa nova agência, considerada anacrónica pelo governo. Os estudantes criticam duramente a falta de transparência e a ausência de diálogo com os atores afetados diretamente pela medida: os próprios estudantes e pesquisadores.

Segundo a AAUL, os estudantes ficaram especialmente apreensivos quanto à previsibilidade das bolsas, à validação de diplomas e ciclos de estudos e à gestão da ação social — atribuições anteriormente garantidas pela extinta Direção-Geral do Ensino Superior. A centralização das funções num único Instituto para o Ensino Superior (IES) foi considerada uma ameaça à autonomia técnica e científica das instituições.

O comunicado ressalta que reformas tão profundas não podem ser decididas “à porta fechada”, sem estudos de impacto, transparência e participação pública — sob o risco de comprometer os avanços da ciência e do ensino superior no país.


Leia na íntegra aqui.

 
 
 

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