Faturamento das editoras de livros cresce em 2024, mas abaixo da inflação
- Danielle Fernandes Rodrigues Furlani
- 30 de jun.
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Em 2024, o setor editorial brasileiro teve um faturamento nominal de R$ 4,2 bilhões, com alta de 3,7%. No entanto, descontada a inflação (4,83%), o resultado foi uma leve queda real de 1,1%. A pesquisa, divulgada pela Câmara Brasileira do Livro (CBL) e Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL) com apuração da Nielsen BookData, mostrou que, apenas a categoria Didáticos registrou desempenho nominal negativo (-5,1%) de vendas ao mercado.
Entre os gêneros, a Não Ficção Adulto liderou em faturamento (28,5%) e os livros religiosos dominaram em volume de exemplares vendidos (29,5%). O conteúdo digital cresceu 21,6% nominalmente, puxado pelas Bibliotecas Virtuais (+47,6%), e representou 9% do total do faturamento das editoras, ajudando o setor a encerrar o ano com leve alta real de 0,2%.
O número de títulos produzidos foi de 44 mil, com 366 milhões de exemplares. O preço médio dos livros subiu 2,9%, abaixo da inflação. Cresceu também a participação das livrarias físicas nas vendas de Obras Gerais e dos marketplaces nas vendas de livros religiosos.
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