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MPCE inicia ofensiva contra plataformas ilegais de streaming

  • Foto do escritor: Maria Luiza de Paiva Cruz
    Maria Luiza de Paiva Cruz
  • 21 de nov.
  • 1 min de leitura

O Ministério Público do Ceará (MPCE) realizou a Operação Endpoint, uma ação coordenada para desmontar uma organização criminosa especializada em pirataria digital e lavagem de dinheiro por meio de plataformas ilegais de streaming. A investigação identificou que o grupo operava serviços clandestinos com grande alcance, entre eles DezPila, Tyflex e Onlyflix, que ofereciam conteúdos protegidos por direitos autorais sem autorização.


Para sustentar o esquema, os criminosos utilizavam uma rede estruturada de pagamentos online, como gateways e checkouts, recebendo principalmente via Pix. O dinheiro era então “lavado” usando laranjas, empresas de fachada, compra e venda de criptomoedas e até mineração de criptoativos, possivelmente alimentada por furto de energia elétrica, o que ampliava o lucro do grupo.


A operação cumpriu 19 mandados de busca e apreensão e cinco mandados de prisão preventiva em cidades do Ceará, além de ações em Alagoas e em Florianópolis (SC). A Justiça também determinou o sequestro de R$12 milhões em bens, o bloqueio de sites e redes sociais ligados ao esquema e a suspensão das atividades de 14 empresas por 180 dias. 


Segundo o MPCE, a estratégia da operação é atingir os chamados “endpoints”, ou seja, os pontos finais da estrutura criminosa, para desmantelar a infraestrutura que permitia a pirataria e proteger o mercado legal de conteúdo digital, bem como os consumidores e plataformas que atuam dentro da lei.



 
 
 

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