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Niède Guidon, pioneira da arqueologia brasileira e guardiã da Serra da Capivara, morre aos 92 anos

  • Foto do escritor: Danielle Fernandes Rodrigues Furlani
    Danielle Fernandes Rodrigues Furlani
  • 6 de jun.
  • 1 min de leitura

A arqueóloga Niède Guidon, reconhecida por seu trabalho pioneiro na preservação e pesquisa da Serra da Capivara, no Piauí, faleceu aos 92 anos nesta quarta-feira (4). A causa da morte não foi divulgada. Guidon revelou ao mundo as pinturas rupestres da região, que mudaram o entendimento sobre o povoamento das Américas. Fundadora da Fundação Museu do Homem Americano (FUMDHAM), dedicou décadas à proteção do patrimônio arqueológico brasileiro.


Ao longo da carreira, identificou mais de 700 sítios pré-históricos e recebeu diversos prêmios, como o Prêmio Almirante Álvaro Alberto 2024, a Ordem do Mérito Científico e o Chevalier de La Légion d'Honneur. Sua atuação foi fundamental para a valorização científica e cultural do país.


Segundo a escritora Adriana Abujamra, Guidon também teve papel importante na transformação social da região, promovendo a participação de mulheres e a defesa do meio ambiente. Ela ajudou a consolidar a Serra da Capivara como referência mundial em arqueologia e contribuiu para o desenvolvimento local, inclusive com a instalação da primeira universidade federal no interior do Nordeste, em São Raimundo Nonato.


O governo do Piauí destacou seu impacto na vida de milhares de sertanejos e seu legado para a ciência e a cultura. O diretor do Museu Nacional, Alexandre Kellner, ressaltou que suas contribuições continuarão influenciando a preservação do patrimônio brasileiro.


 
 
 

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