Portugal permanece em alerta com incêndios em Ponte da Barca e Penafiel
- Manuela Freitas
- 1 de ago.
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O país enfrenta um grave cenário de incêndios que permanece ativo em várias regiões. O fogo em Ponte da Barca, no distrito de Viana do Castelo, continua fora de controle, mobilizando cerca de 660 bombeiros e 225 meios terrestres, de acordo com a ANEPC.
Durante a madrugada, aproximadamente 60 moradores das aldeias de Sobredo e Paradela foram evacuados por segurança, devido à proximidade das chamas. As autoridades adotaram defesas perimétricas entre vegetação para proteger as comunidades, apesar de uma das frentes avançar em direção às localidades.
Em Arouca, no distrito de Aveiro, o incêndio foi oficialmente dominado na manhã de sexta-feira, após mobilizar mais de 400 operacionais e 150 veículos terrestres. A frente ativa estava restrita ao município vizinho de Cinfães, sem perigo iminente para habitações.
Já o fogo em Penafiel, no distrito do Porto, segue com duas frentes ativas, algumas próximas a áreas residenciais, mas sem risco imediato às casas. Equipes continuam em monitoramento ativo com cerca de 230 bombeiros e 67 veículos no terreno.
No total, cerca de 2.589 operacionais, apoiados por 949 veículos e um meio aéreo, atuam no combate às chamas em todo o território continental. Desde o início dos incêndios, foram registrados cerca de 30 feridos leves, principalmente membros da Proteção Civil.
Além disso, os populares relatam cenários devastadores: em Cinfães, uma moradora descreveu “anos de trabalho desaparecidos em poucas horas”, com perda de animais, cultivo e estruturas.
O episódio ocorre em meio a uma onda de calor severa prevista pelo IPMA até 6 de agosto, com temperaturas que podem ultrapassar 44 °C. Apesar das altas temperaturas e terreno acidentado dificultando o combate, o fogo em Ponte da Barca representa o maior desafio no momento, com possíveis impactos sobre habitats naturais, turismo e segurança das comunidades.
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