Seminário Cultura Viva Comunitária inicia com debates na Cidade do México
- Danielle Fernandes Rodrigues Furlani
- 10 de abr.
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O Seminário Internacional “Cultura Viva Comunitária – Uma Escola Latino-Americana de Políticas Culturais” começou nesta segunda-feira (8), na Cidade do México, reunindo mais de 300 participantes de 10 países. O evento abriu espaço para debates entre gestores públicos, ativistas, pesquisadores e coletivos culturais sobre os rumos das políticas culturais na América Latina e Ibero-América.
Na conferência de abertura, o antropólogo Néstor García Canclini refletiu sobre o papel das redes sociais na formação de comunidades digitais e destacou o potencial da cultura em resistir a opressões e criar novas possibilidades de articulação. Alexandre Santini, presidente da Fundação Casa de Rui Barbosa, reforçou o papel estratégico das tecnologias digitais na ampliação do direito à cultura e na construção de redes participativas.
Na sequência, a mesa “Políticas culturais de base comunitária na América Latina e Ibero-América” contou com a participação de Márcia Rollemberg, secretária de Cidadania e Diversidade Cultural do MinC e presidenta do IberCultura Viva. Ela destacou os marcos históricos dos 20 anos da Cultura Viva e dos 10 anos do programa IberCultura Viva, além do lançamento de uma nova Rede Educativa que conecta universidades, educadores e gestores.
O evento também celebrou o lançamento do livro comemorativo dos 10 anos do IberCultura Viva e trouxe relatos de experiências de países como México, Peru e Colômbia, enfatizando a importância da construção coletiva entre saberes populares e acadêmicos.
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