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TI brasileiro sofre impactos indiretos com tarifa de 50% sobre exportações

  • Foto do escritor: Manuela Freitas
    Manuela Freitas
  • 1 de ago.
  • 1 min de leitura

A Associação Brasileira de Empresas de Software (Abes) alertou que, embora o setor de TI não esteja diretamente sujeito às tarifas impostas pelos Estados Unidos, a medida pode gerar um impacto indireto significativo na economia nacional. A tarifa de 50% sobre produtos exportados, como carne, café e commodities, deverá reverter em cortes de custos por parte das indústrias afetadas, o que pode reduzir investimentos em tecnologia, softwares e serviços da área.

Segundo Jorge Sukarie, conselheiro da Abes, “tecnologia não deve fugir do impacto. Setores estratégicos vão deixar de investir em TI. A nossa maior dor está no Brasil, nos clientes e nas verticais que serão afetadas se as tarifas durarem muito tempo”. Ele ressaltou que os próximos 90 dias serão cruciais para entender quais segmentos perderão competitividade e quais manterão sua performance.

O presidente da associação, Andriei Gutierrez, pontuou que o software não é tarifado diretamente, já que é considerado um serviço. No entanto, alertou que a investigação dos EUA sobre o Brasil pode levar à taxação indireta de serviços tecnológicos, e que o país corre o risco de enfrentar retaliações por parte do Brasil nesse setor, com possibilidade de tarifas de até 50% sobre software e tecnologia importada.

Ele também enfatizou que o real impacto imediato pode vir de outras medidas econômicas internas, como o aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), que passou de 0,8% para 3,5% em transações internacionais, e a taxa Selic em alta (15%), comprometingindo o acesso a crédito para empresas de tecnologia.



Leia na íntegra aqui.

 
 
 

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