Arte Viva: VIDA VIVA
- José Ribamar Mitoso
- 30 de out.
- 2 min de leitura
Leitoras e leitores, espero que estejam bem.
O texto que eu havia escrito para a Arte Viva de hoje era sobre a relação do Manifesto Antropofágico, de Oswald, com as vanguardas artísticas latino-americanas.
Muito especialmente sobre a relação destas vanguardas contracoloniais e decoloniais com as estéticas ancestrais dos povos indígenas.
Texto leve e satírico.
Mas confesso que entregar um texto satírico ao público, nesta conjuntura, neste dia, faria me sentir um insensível, um deselegante, um insensato ou um tolo.
Sou vegan e yogui. Mas não encho o saco de ninguém. Não como animais há muito tempo. Simples sintonia com as frequências vibratórias das energias da solidariedade e da vida. Sou um ninguém anônimo e invisível que atua contra os maus-tratos aos animais. Sequer piso em baratas. A vida não me deu este direito.
Estou meditativo. Qualquer vírgula ou palavras que tratem daquilo que já sabemos, me colocará em sintonia com frequências vibratórias de energias que prefiro evitar. Que devemos evitar. Mas sou daqueles que não patrulham, não vigiam e nem tentam influenciar a mente de ninguém. Autoritarismo. Tou fora.
Meditar não aliena. Meditar é sintonizar em frequências de som e luz que podem ajustar os sistemas biológicos, frequências vibracionais da vida, da saúde, da cura e do equilíbrio energético. Frequências de 432 Hz ou 528 Hz. Meditar sem certezas epistêmicas. Meditar para para si e para ajudar a humanidade a serenar.

Autor: José Ribamar Mitoso
Escritor, Dramaturgo, Professor da Universidade Federal do Amazonas e Doutor em Artes, Movimentos Culturais e Políticas Culturais no Brasil entre os séculos XVI e XXI.
Rio de Janeiro (RJ), 30/10/2025.
*Toda quinta-feira publica no site EPCC sua Arte Viva.

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